Tuesday, May 15, 2012

Entrevista na Cemporcento Skate

Quanto de culpa no cartório tem o skate na sua formaçao musical?
Eu não tive a formação clássica que vários amigos tiveram, de conhecer altos sons através de vídeos de skate, depois comprar os discos, etc. Eu assistia os vídeos da Chiclé e pirava nos sons, mas não tinha idéia de como descobrir que música era, quem tinha feito... Eu comecei a andar de skate em 98, mas só fui entrar mesmo no universo do hip-hop americano em 2002, quando um MC daqui que eu admirava muito me convenceu que os americanos tinham levadas muito loucas, e que tínhamos o que aprender com aquele som, ainda que eu não me identificasse sempre com as idéias. Ainda assim, a música sempre esteve totalmente ligada ao skate pra mim. Andar de skate na rua e ouvir um som em casa, as duas coisas com amigos, eram quase que partes da mesma atividade. o skate estava ligado pra mim a curtir um som que era da nossa geração, não das anteriores, e que não era necessariamente o que bombava na mídia. A galera que andava comigo era geralmente a mesma da roda de freestyle e beatbox.


Do apreciador ao criador: quando e como vc percebeu que também podia fazer musica?
Acho que isso aconteceu aos poucos. Não foi uma idéia constante, mas com 10 anos eu tocava um pouco de piano e violão e já falava que queria ser músico. Durante o colegial, fiz estágio na YB Studios e tive a chance de, além de ver artistas gravando, gravar meus próprios sons. Foi marcante, gravar em um estúdio de verdade, com qualidade de som, pessoas mais experientes que eu dando uma força... Depois de um tempo lá, vi que poderia produzir as bases também, não só escrever rimas. Quando começaram a rolar uns freelas de produção, vi que isso podia ser um trampo e resolvi que acabando o colegial, música seria a minha prioridade.

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Entrevista na íntegra, por Marcelo Viegas, na Cemporcento Skate #39!

Friday, May 11, 2012

Beat Tape #1



beat tape #1

beat makers em ação!

mundo tigre (m.takara)
part. Rodrigo brandão

sala 70
part. espião

set de abertura: tiago frugoli

sexta-feira, dia 8 de junho
casa abre às 22h, beats começam às 23h00

centro cultural rio verde: rua belmiro braga, 181 - v. madalena

R$ 15 (R$ 10 confirmando presença no facebook
ou mandando nomes para festabeattape(at)gmail.com até às 16h do dia)